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"Devem os pais explicar cada “não”? Estão proibidos! Porquê? Porque exercer a autoridade num clima de “desculpa qualquer coisinha”torna os pais medricas de serem pais e transforma uma família numa… ditadura do proletariado. A melhor das explicações são os bons exemplos dos seus actos de todos os dias. As explicações devem ser a excepção. Jamais a regra.
Devem os pais castigar? Estão proibidos de fazer do castigo uma constante na vida das crianças. Ele será a excepção! Como somos animais de sangue quente (e latinos) sempre que fazemos de conta que ignoramos uma tropelia, a nossa ira acumula créditos que, a pretexto dum episódio irrelevante, faz com que os castigos mais pareçam os lenços que o Luis de Matos descobre numa cartola: “E depois ficas sem a sobremesa, a play station e o computador. E não vais à festa de sábado…” E, passadas algumas horas, tamanha recessão é revista em baixa as vezes que forem necessárias até que tudo volte à “casa da partida”. Quando nem os pais levam a sério um castigo é porque ele não é de fiar…
Os pais estão autorizados a amuar? Estão proibidos. Um amuo é uma birra para dentro. Enquanto uma pequena palmada arde uns minutos, um amuo amachuca pela vida fora.
Depois de as avisarem duas vezes, os pais estão autorizados a “passarem-se” com os filhos. “Passarem-se” será: abrirem-lhes os olhos, darem-lhes um grito ou, excepcionalmente, uma palmada. Por outras palavras os pais deviam promover a “via verde” ou o vermelho vivo. Por isso, estão proibidos de educar em amarelo intermitente. Isto é: estão proibidos de se transformarem nos “chatos oficiais” lá de casa. A zanga na hora é a melhor amiga da autoridade. E a autoridade só se conquista pela sabedoria que se reconhece e com o sentido de justiça que se demonstra. A autoridade baliza o medo. O autoritarismo acarinha o pânico (que é uma forma de ter medo do que mete medo e de quem o protege, ao mesmo tempo). É por isso que o pior dos medos das crianças é o medo (sem quartel) dos pais. Quem são os pais mais amigos dos medos?
Os pais que mais assustam as crianças são aqueles que nunca se zangam. O que as assusta neles é a sua indiferença. Vemo-los, por exemplo, quando se deliciam num restaurante por entre os guinchos duma criança que fazem de Tarzan um indomável de trazer por casa.
Logo a seguir, vêm os pais que têm birras em que partem a loiça e, quando o não fazem, dizem aquilo que nem uma grosa de cacos consegue escaqueirar dentro de nós. A ira dos pais assusta que se farta. E não é de admirar que, por medo, diante dela, os filhos se tornem crianças exemplares.
Mais ou menos a par, vêm os pais que - ora irascíveis, ora pela depressividade que nunca se resolve - são hostis no tom com que lidam com as crianças. Junto deles, o Rezingão, da Branca de Neve, mais parece o Noddy. Os seus filhos, ou se atilam ou disparatam. Ora fazem de “panela de pressão” ora se transtornam por entre uma erupção furiosa. Quem dera que quem os educa nunca esquecesse que o controle é o melhor amigo dos impulsos…"
Mais aqui.
Já tenho menos um ciso (ufa)! Custaram as horas que antecederam o tirar e as horas depois de o tirar. Nas primeiras estava cheinha de medo ansiedade e nas outras parecia uma totó que até a água tive de beber pela palhinha.
Daqui a duas semanas sai o segundo. Se me vejo livre deles ainda digo que é mentira!
Tenho um monstro destes na minha querida sala. Tem 10 anos e na altura custou-nos bom dinheiro. Agora, como é lógico, já nem a posso ver. O marido tem a mesma opinião mas custa-nos deitar fora uma coisa que nos custou tanto. Ele diz que se avariasse nem pensava duas vezes. A minha questão é: - Como avariá-la?
É que a dita até já caiu ao chão (pelas mãos do Miguel) e mesmo assim continua nítida que só ela!
Mas muito ocupada.
As prendas de Natal estão quase todas compradas.
Destralhei os roupeiros cá de casa, tudo o que não precisava, fora!
Organizei os brinquedos dos miúdos, a seleção foi grande e sei que vamos fazer felizes outras crianças.
Próxima tarefa: a arca. Descongelar e reorganizar. (Esta é chata e está a ser adiada há demasiado tempo).
Perguntei ao Miguel que prenda é que ele quer para o Natal. Pela minha cabeça passaram Beyblades, nerfs, jogos para a Wii, enfim, uma quantidade de brinquedos. O rapaz, no alto dos seu 7 anos, responde-me:
- "Sabes mãe, eu gostava mesmo era que nevasse aqui onde moramos! Já imaginaste descer a rua num trenó! Era o que eu mais queria!"
E pronto. Sinto-me babada, sem dúvida.
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