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Há uns meses atrás falei aqui da tristeza que sentia ao ver o sofrimento da minha mãe. Foram muitas as consultas, os tratamentos e nada. O pé cada vez maior e cada vez mais dores. A sensação de impotência de quem rodeia é angustiante. A minha mãe é uma heroína. Foi ela quem ficou com os meus filhos para poder voltar a trabalhar, aliás, os meus filhos continuam com ela nesta altura de férias escolares e ela faz-lhes tudo! Brinca, lê, ajuda-os nos trabalhos de férias e no meio de tantas dores a força de vontade é maior que às vezes presenteia-me com o jantar já feito! Esta é a minha mãe. Uma força da natureza que eu adoro e que por ela faço tudo.
Há uma semana atrás foi finalmente diagnosticada a causa de tanta dor, de tanto sofrimento: algodistrofia. Não imaginava o que era, tão pouco conhecia a palavra mas não é boa, infelizmente não é. Quando detetada no primeiro ano existe cura mais do que isso a cura é impossível. A minha mãe tem este problema vai para dois anos.
Eu sei que não é o fim do mundo. Eu sei que a vida continua. Eu sei que agora o meu papel de filha é muito importante. Amor com amor se paga e se até aqui a minha mãe me ajudou sempre agora chegou a minha altura. E vou fazê-lo com dedicação e muito amor. Acima de tudo muito amor.
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